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quinta-feira, 9 de maio de 2019


ÁGUAS DE OBÀTÁLÁ

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Águas de Obàtálá, complexo e misterioso, é um dos rituais mais respeitados e tradicionais.
Esse ritual anual é de purificação e de renovação, pode ser considerado um “rito de passagem”, o fim e o começo, um novo ciclo.  Reverência a água, que é fonte primordial da vida, que se apresenta em todos os rituais da Religião dos Òrìsá, e é enobrecida no ritual de Orisan’lá.

Obàtálá representa a pureza, é o Rei do Imaculado, o Rei do Branco, não existirá outra cor no ritual das Águas se não, o “Branco,” dentro do templo e a todos que lá chegarem, a retidão e o silêncio tomarão conta do Àse, tudo deverá estar limpo e devidamente cuidado.

É o inicio de um novo ano.  Onde deixamos para trás as tristezas e dificuldades.  Para isso é feita a lavagem de tudo no Àse e em nossa vida, para começarmos uma nova etapa, um novo ano, um novo ciclo, de prosperidade e conquistas.
Tudo é lavado com ervas,flores e essências, para que seja purificado, tudo é feito com adoração, reverência e respeito.

Obàtálá, Rei do pano branco, do sagrado, da pureza; representa a moralidade espiritual.  Senhor do silêncio, do vácuo frio e calmo, onde as palavras não podem ser ouvidas.
Detém os segredos da criação e toda a magia que envolve a vida e a morte.
É um ritual envolto em muita magia, conexão e elevação espiritual.

Trata-se de um ritual de extremo respeito e adoração ao Rei do pano branco "Obàtálá ".


Conta um Itan:

"Obàtálá devia ir na terra de Oyó visitar seu filho Sango. Antes, porém, consultou Ifá para saber se tudo correria bem durante a viagem.  Obàtálá foi aconselhado a não negar nada a ninguém que lhe pedisse algo e mais ainda que levasse consigo sabão da costa, obi e três roupas brancas.
Seguindo caminho, encontrou por 03 (três) vezes Esu; que lhe pediu sucessivamente para ajudá-lo a carregar na cabeça uma barrica de azeite de dendê, uma carga de carvão e outra de óleo de amêndoas.  As três vezes, Esu derramou o conteúdo sobre Obàtálá.  Mas este sem se queixar, lavou-se e trocou as três mudas de roupas e continuou a viagem.
Obàtálá havia dado de presente a Sango um cavalo branco, o qual havia desaparecido do reinado fazia bastante tempo.  Os escravos de Sango andavam por toda parte para encontrá-lo e eis que Obàtálá passando por um milharal, apanhou algumas espigas de milho e ao mesmo tempo deparou-se com o cavalo perdido de Sango.  O cavalo também o reconheceu acompanhando-o.  Nesse instante, chegaram os escravos de Sango, gritando: "Olé Esim Obá".   Que quer dizer: ”ladrão do cavalo do rei”.
Não reconhecendo Obàtálá, deram-lhe vários golpes e em seguida jogaram-no na prisão.  Este, permaneceu 07 (sete) anos preso.  Enquanto isso no Reino de Sango tudo corria mal.   Sango preocupado consultou um Babalawo, que revelou o motivo daquilo tudo.  Disse o Babalawo a Sango: “Algum inocente paga injustamente em tuas prisões”.  Sango, então, ordenou que os prisioneiros comparecessem diante dele, reconhecendo ali seu pai.  Enviou, então, os escravos vestidos de branco até uma fonte vizinha para lava-lo, sem falar uma palavra, em sinal de tristeza, e respeito.  Depois, Sango, em sinal de humildade, carregou-o nas costas de volta até o Palácio, onde com muita alegria com o regresso de Obàtálá, ofereceu um grande banquete e festa".


Trabalho de pesquisa:


Obàaláse Oluwo Willer Almeida 
Erelú Iyá Òsún Fatima Gilvaz


Pesquisa :
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- Autores:
   . Ifayemi Elebuibon
   . José Beniste

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