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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

BORÍ 

Resultado de imagem para mente equilibrada

- Bó - significa oferenda;
- Orí - cabeça
- Borí - Oferenda à Cabeça

 O Orí da pessoa é tão importante que freqüentemente deve ser propiciado e seu apoio é necessário antes de empreender qualquer tarefa.

Obi e água, são oferendas primordiais para Orí.  Obi é usado para repelir o mal e a água(omi), como calmante para o Orí .  Eles evitam desastres.

Borí
 é um ritual das religiões tradicionais africanas, que harmoniza e diminui a ansiedade, o medo, a dor e a tristeza, trazendo a esperança, alegria, harmonia e o equilíbrio.
É através do Oráculo que o Sacerdote recebe as instruções para realizar este ritual.
O Borí é um ritual bastante importante, que visa o bem estar individual;  é um ritual muito sério, complexo e profundo, que consiste reverenciar e ofertar, cultuar e louvar o Orí(a cabeça) e assim estabelecer o elo entre a cabeça material (Orí) e sua cabeça espiritual (Eu Superior), ou seja, criar a harmonia e equilíbrio necessários à vida. É através dessa comunhão que se dá a estabilidade espiritual, e a busca da melhor opção de prosperar na vida.
O Orí deve ser cultuado e ofertado, antes de qualquer outro Òrìsà.
Como ensina Ifá: “Nenhuma divindade poderá ser adorada, sem o consentimento do Orí.”
Borí é o ritual, no qual, você dá oferendas a cabeça (Orí).  Durante esse ritual, o importante é que você se conecte com seu Eu Superior (Orí Inú), para que assim, coloque em ordem, suas idéias e ideais, alinhe corpo e mente, eleve seus pensamentos ao Divino, com isso, você encontra o equilíbrio, e equilibrado você se harmoniza com a natureza e consequentemente com Olódùmarè (Deus).
Você estando equilibrado e com seu Orí fortalecido, com seus pensamentos organizados, você está pronto para seguir em frente na luta do dia a dia da vida.
Você entra em harmonia com você mesmo, com a natureza, com o Divino e com Deus.
É através desse ritual, que se busca o divino e o amor dentro de você;  somente assim, estará se elevando e alimentando o seu Eu Superior.

O Borí refresca o Orí, renovando as forças mentais, físicas e psicológicas, assim como a saúde e vitalidade, e pode também refrescar os caminhos, e todas as situações propiciando o sucesso em cada uma delas. Trazer clareza sobre o caminho a seguir, facilitando qualquer tomada de decisão, assim como facilitando o melhor aproveitamento de tudo ao redor e de cada experiência.



Trabalho de pesquisa por 

Erelú Iyá Òsún Funké, Iyanifá Fun Mi Lolá (Fatima Gilvaz)

-Autores:
Falokun Fatunmbi
W. Abimbola

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domingo, 20 de novembro de 2016








WORKSHOP


CULTO YORUBÁ E AS ENERGIAS DA NATUREZA

IFISMO  -  A PALAVRA DE DEUS

PLANTA DE PODER



PALESTRANTES:

OBAALASE OLUWO WILLER DE ALMEIDA
IYANIFÁ GBEMI SOLÁ NILMA ALMEIDA
ERELÚ IYA OSUN, IYANIFÁ FATIMA GILVAZ


LOCAL  :  

ILE ASE EFUNLASE  -  RIO DE JANEIRO

28 DE JANEIRO DE 2017    (SÁBADO)

9:00  HS    -     18:00 HS



INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES  :

(21) 99958-7230   (WHATSAPP)
                       (21) 99713-3777

e-mail:  efunlase@gmail.com



VENHA SABER MAIS SOBRE O CULTO TRADICIONAL
ESTAMOS A SUA ESPERA


VAGAS LIMITADAS
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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Ki Gbá Àse a todos !!!

Epa Raio de Sol !!!

Agradeço hoje e sempre, por tudo o que o Mestre Raio de Sol significa e representa.
A festa, que aconteceu em outubro/2016, foi a forma de dizer muito, muito obrigada !!!
Agradeço também a colaboração e a presença de todos.
Àse !


RAIO DE SOL

(Erelú Iyá Òsún Funké, Iyanifá Fun Mi Lolá, Fatima Gilvaz)


SER ILUMINADO
QUE VEM DAS ESTRELAS
DE SABEDORIA INFINITA
E DE INFINITA BONDADE

VEM EM NOSSO AUXÍLIO
TRAZENDO O AMOR UNIVERSAL
MOSTRANDO QUE SOMOS UM, APESAR DE INDIVIDUAL

MESTRE DO ASTRAL
QUE COMO UM RAIO DE SOL
ILUMINA A VIDA NA TERRA
E O ORÍ PESSOAL

LUZ DOS MEUS OLHOS
LUZ QUE TRANSFORMA
LUZ QUE ENSINA

ESSE É O RAIO DE SOL !

















terça-feira, 8 de novembro de 2016

OYA

Resultado de imagem para furacão

Seu nome é composto pela contração de duas palavras:
 O + ya  = ela rasgou.  
Saudação : Eèpàà héé Oya!

Duas espadas, um par de chifres de búfalo e ìrùkére (um rabo de cavalo, encravados em um cabo de cobre). São os elementos que representam a imagem da deusa guerreira e sua essência selvagem.
Um ìtàn (mito) conta que, um Rei dos Nupe consultou Ifá para saber como prevenir-se contra invasões dos inimigos.  Foi recomendado ao Rei que desse um pano preto a uma virgem, para que ela o rasgasse.  Entre as virgens, o Rei escolheu sua filha.  Na frente de todos a jovem rasgou o tecido negro; - O ya = Ela rasgou!  Jogou as duas partes do pano no chão, que transformaram-se em um rio negro, circundando o reino, formando uma ilha, e assim o protegendo.  A ilha de Jebba está no rio Níger.  Fala-se que esta ilha é o local para se retornar para a morte, onde as almas descansam.  O rio Niger, um dos principais locais de culto para Oya, possui nove afluentes.
Oya é a divindade, òrìsà do rio Niger e tem a água como elemento, além de estar ligada aos animais selvagens, aos espíritos, e ao furacão, e ser membro da Egbé Gèlèdè.
Ela recebe o Título de "Ìyá més ò n Òrun"(Mãe dos Nove Céus).
Oya é a deusa do ar, do vento, da tempestade, e dos mortos (Éégúns).  É costume saudar Oya com a frase :
"Oya aláagbára inú afééfé "!
Oya a poderosa que vive nos ventos.
Impetuosa, guerreira e de forte personalidade, é também rainha dos espíritos, sendo reverenciada no culto de Egúngún.  Oya está muito ligada ao culto de Egúngún, pois é ela quem encaminha os espíritos dos mortos para o Òrun, através do ritual do Àsèsè.  Oya Gbálè (Oya que varre), é o título que Yansã recebe dentro da sociedade de egúngún.

Oya é uma grande bruxa e a guardiã dos portões da morte.  Oya tem fortes ligações com os antepassados.  Ela deve estar envolvida em qualquer cerimônia ancestral.  Sendo uma bruxa, ela fica confortável com todos os assuntos ocultos. 

Oya, no combate ao mal é a verdadeira fúria de um vendaval, ela livrará qualquer pessoa que se coloque sob a sua proteção, desde que essa pessoa esteja correta.  Oya é a mulher do furacão, a deusa a quem se dedica o rio Niger, chamado de Odo Oya, o rio de Oya.

         
Oya, é uma poderosa e habilidosa caçadora que gosta de caçar os mais selvagens animais da mata: leopardos, antílopes e elefantes...

Como o guerreiro feminino do panteão de Yorubá, ela representa o poder feminino.  Ela é forte, corajosa e independente e sempre está disposta a correr riscos.  Quando está enfurecida, ela pode criar tornados e furacões, mas estes também acontecerão quando ela está pronta para fazer mudanças.
Oya é uma  guerreira feroz e a portadora da mudança. Ela é uma mulher determinada, disciplinada e poderosa. Controla os ventos, ela é o próprio tornado.  Oya é o Òrìsá das tempestades,  ela é muito temida, devido a seus poderes, quando ela pode, cria tempestades tão poderosas, que podem destruir uma cidade.   A destruição que ela faz, trás mudanças.  Sempre que há uma tempestade que trás destruição, a mudança é necessária para reconstruir.  Novas casas, novos negócios, nova vida.  Isso é Oya !
Quando você está passando por mudanças, saiba que Oya está por perto. Ela é uma mulher de negócios e astuta.  Na cultura Yorubá, ela é conhecida como uma grande comerciante do mercado comunitário.  Ela também é dona do mercado, onde vende seus produtos.
Como Oya é uma mãe rigorosa, mas compassiva; ela irá guiar seus filhos, mas não fazer o trabalho por eles.  Ela vai lhe dar um pouco de tempo para chorar e lamentar-se sobre os seus problemas, então ela espera você se recompor e irá embora.   Ela odeia mentiras e enganos.  Ela, com certeza, punirá aqueles que não sejam corretos.  Ela pode rasgar um inimigo em pedaços. 

 

Trabalho de pesquisa por

Erelú Iyá Òsún Funké, Iyanifá Fun Mi Lolá (Fatima Gilvaz)
 - Vários sites sobre o assunto:

   Wagner K.S. Ti Ològún

- Autores:


  Pierre Verger
  Reginaldo Prandi


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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

ESCOLHAS
Resultado de imagem para escolhas
As Vitórias e oportunidades futuras dependem das escolhas que você faz hoje.
Toda escolha que se faz, se deixa algo para trás.  E não se pode chamar de destino, as conseqüências de suas escolhas.

Você precisa fazer muitas escolhas nessa vida. Algumas são muito importantes, outras, não.  Muitas de suas escolhas são entre o bem e o mal, e determinam, em grande parte, a sua felicidade ou infelicidade, pois terá que viver com as suas conseqüências.  
Não é possível se fazer escolhas perfeitas o tempo todo.  Isso simplesmente não acontece. Mas é possível se fazer boas escolhas com as quais você poderá conviver e que o farão crescer.
Às vezes, se faz más escolhas, isso geralmente acontece, quando você  se deixa influenciar pelo meio. 
Infelizmente, algumas de suas más escolhas são irreversíveis, porém algumas não são.  É preciso ser forte para poder mudar de rumo e voltar ao caminho certo.  Isso pode envolver o princípio do arrependimento: reconhecer e confessar que está errado; depois, abandonar a conduta errada; nunca repeti-la; e se reerguer no correto.
É preciso um certo tipo de coragem para recuar em vez de seguir adiante e permitir insensatamente que outra pessoa tome as decisões em seu lugar. Você pode ser mais firme em sua determinação se tiver uma clara idéia de sua identidade, de quem você é, o que quer e que é capaz de assumir as conseqüências.
Aprender por experiência tem seu valor, mas a escola da vida é muito árdua.
Algumas de suas escolhas importantes têm um momento certo. Se demorar a tomar a decisão, poderá perder a chance para sempre.  Às vezes, a dúvida impede de tomar uma decisão que envolva mudanças,  e assim, perde-se a oportunidade.
“Se você tiver que tomar uma decisão e não o fizer, essa será a decisão”.  Algumas pessoas acham difícil tomar decisões.
O estranho é que fazer a coisa errada parece razoável, provavelmente por aparentar ser a solução mais fácil.  Freqüentemente ouvimos como justificativa para uma conduta errada: “Ora, todo mundo está fazendo isso”. Essa é uma distorção da verdade !  Não importa quantas pessoas em nossa sociedade estejam envolvidas, ninguém está justificado em ser desonesto, mal caráter, mentir, enganar...    As ações das outras pessoas não determinam o que é certo ou errado.
Uma pessoa que tenha a coragem de fazer a escolha certa pode influenciar muitos outros a agirem também de modo sensato.
 “Vocês são responsáveis pelas escolhas que fazem. Não devem culpar as circunstâncias, a família ou os amigos.  Vocês possuem um poder enorme !  Vocês têm a capacidade de escolher a felicidade, não importando quais sejam suas circunstâncias”.
Como fazer escolhas corretas?  Uma escolha envolve o ato de se tomar uma decisão consciente.  Para você tomar uma decisão inteligente, é preciso avaliar todos os fatos disponíveis em ambos os lados da questão.  Mas isso não é suficiente, tomar decisões corretas envolve equilíbrio espiritual, princípios, boa conduta...
Ao olhar para o futuro, você verá que terá que ser mais fortes e mais responsável por suas escolhas num mundo em que as pessoas, “ao mal chamam bem e, ao bem, mal”.  Você não estará usando a sabedoria, se usar o seu livre arbítrio em oposição ao correto.   Você possui o poder de escolha, e todos podem usar sabiamente o livre arbítrio, que se recebe de Deus, ao fazer suas escolhas.

Trabalho de pesquisa por 

Erelú Iyá Òsún Funké, Iyanifá Fun Mi Lolá (Fatima Gilvaz)

 Vigor da Juventude

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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

ORAÇÃO A MIM MESMO

        Resultado de imagem para mente 

Que eu me permita olhar, escutar e sonhar mais.
Falar menos e chorar menos.
Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que penso que têm.
Escutar com meus ouvidos atentos e minha boca estática, as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.
Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim, e comigo morrem por eu não os saber sonhos.
Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis; aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo fruto, a cada nova flor, a cada novo calor, a cada nova geada, a cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar, sonhar o mar, sonhar o amar, sonhar o amalgamar.
Que eu me permita o silêncio das formas, dos movimentos, do impossível, da imensidão de toda profundeza.
Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).
Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar a forma, vislumbrar as curvas, desenhar as retas, e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações  da vida.
Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos.
Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas.
Que eu saiba perder meus caminhos, mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo: - Que eu não tenha medo de meus medos!
Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis, e desperte com o coração cheio de esperanças.
Que eu faça de mim um ser sereno dentro de minha própria turbulência, sábio dentro de meus limites pequenos e inexatos, humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas (que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez).
Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão.
Permita-me eu, ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências;
respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.
Que eu possa amar e ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado, fazer gentileza quando recebo carinho; fazer carinho mesmo quando não recebo gentileza.
Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.

(Oswaldo Antônio Begiato)  Publicado em dezembro 6, 2013. 



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sábado, 6 de agosto de 2016

ÒGÚN


Ògún alákáyé  -  Senhor do Universo !

Orisá conquistador de terras, Ògún fez-se respeitar em toda a África, pelo seu caráter forte e marcante.  Foram muitos os reinos que se curvaram diante do poder de Ògún.
Em todos os cantos da África, Ògún é conhecido, pois soube conquistar cada espaço daquele continente com a sua bravura. Lutou em muitas batalhas, e também saciou a fome de muita gente, por isso antes de ser temido Ògún é respeitado e amado.

Entre os muitas cidades conquistadas por Ògún, está a cidade de Iré, da qual se tornou senhor após liberta-la da tirania do rei e substituí-lo pelo seu próprio filho, regressando glorioso com o título de Oní Ìré - Rei de Ìré.

Ògún é o temível guerreiro, violento e implacável.  Não é por acaso, que nas rezas dedicadas a Ògún o respeito fica tão evidente e a piedade é um pedido constante.
Deus do ferro e da tecnologia; protetor do ferreiros, agricultores, caçadores, metalúrgicos, enfim todos os profissionais que de alguma forma lidam com o ferro.

Ògún é a força incontrolável e dominadora do movimento.  É o poder do sangue que corre nas veias.  É o Òrìsá da manutenção da vida.
Ògún é decisão, convicção, certeza.  Ele é a energia da vida em sua plenitude.
É uma energia da natureza temida e respeitada, que se faz presente nos momentos que precisamos ser fortes e causar impacto.

Senhor dos metais, ele forjava suas próprias ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura ou para guerra.  Na África, seu culto existe em Ondó, Osogbo, Ile Ifé, Ekiti, Oyó, entre outros do Panteão Yorubá.

Ògún lutava sem cessar contra os reinos vizinhos e como resultado, trazia sempre um rico espólio de suas expedições, além de inúmeros escravos.

Òrìsá do ferro e da guerra, cujas lendas a seu respeito falam de um terrível guerreiro, sempre envolvido em batalhas para aumentar seus domínios; justiceiro impetuoso, e que coloca acima de tudo o conceito de honra.

Os lugares consagrados a Ògún são, geralmente, ao ar livre.  Para Ògún, a retidão, a verdade e a justiça são importantes, mas sua principal ocupação não é determinar o que é certo ou errado, e sim apenas fazer prevalecer aquilo que julga certo, portando Ògún faz justiça com as próprias mãos.

Ògún aparece imediatamente em socorro daquele que o invocou.  Porém, não pode ser invocado em vão, porque se não encontrar inimigos, é sobre o imprudente que lançara sua ira.

Ògún é também representado por folhas de dendezeiro desfiadas, chamadas Màrìwò.  Elas servem de vestimentas para o Deus da Guerra.  
Como fala em uma de suas rezas:

"...Aquele que se veste de Màrìwò.
Que tem água em casa, mas se lava com sangue"...

O culto de Ògún é bastante difundido em territórios Yorubá, e é um dos Òrìsá mais respeitados e temidos. 
Ògún é um caçador de grande fama.  De acordo com as lendas, no começo do mundo os Òrìsà tentaram atravessar uma selva sem sucesso.  Por fim, foi Ògún que conseguiu abrir o caminho com seu facão.

A Divindade do ferro, o Senhor da Guerra e dono do trabalho, porque possui todas as ferramentas oriundas do ferro. Ògún também é dono das estradas de ferro e dos caminhos.  Ele é o próprio progresso !





Trabalho de pesquisa por 

Erelú Iyá Òsún Funké, Iyanifá Fun Mi Lolá (Fatima Gilvaz)

Vários autores:

F. Fatunmbi
Pierre Verger

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quarta-feira, 27 de julho de 2016

SOLIDÃO E  SOLITUDE


Solidão  é um sentimento em que você sente uma profunda sensação de vazio e isolamento, o que desencadeia uma série de sofrimentos, podendo levar a um estado depressivo se não encontrar a companhia de outra pessoa.
Solitude é a presença de si mesmo. É uma presença transbordante. Você se sente tão pleno de vida que pode preencher o Universo inteiro com a sua presença, e não há nenhuma necessidade de outra pessoa.

Quando não existe alguém significativo na vida, você pode se sentir solitário, ou desfrutar da liberdade que a solidão traz.  Quando você não encontra apoio nos outros para as verdades sentidas profundamente, pode se sentir isolado e amargurado, ou celebrar o fato de que o seu modo de ver as coisas é seguro bastante, para sobreviver à poderosa necessidade humana . 
Afinal de contas, cada um de nós deve desenvolver em si a capacidade de abrir o seu próprio caminho através da escuridão, sem quaisquer companheiros, mapas ou guia.
"Seja uma luz de você mesmo".  
Ifá diz: A luz está dentro de você !
O medo da solidão não se justifica quando se tem a consciência de quem realmente se é, ou quando se está inteiramente ligado ao nosso próprio interior e quando se reconhece como parte do todo, que é a natureza.
Solidão é a condição do ser humano no mundo. Todo ser humano está só. Pode-se escolher estar com pessoas, mas ninguém nascerá, viverá  ou morrerá por você.  Esta é a grande questão da existência, mas não significa uma coisa negativa, quando se aceita que ela faz parte da essência humana.
A solução não reside em encontrar uma pessoa para preencher o vazio, ou se matar de trabalhar, a solução é, sabendo-se só no mundo, viver a própria vida, expressar os próprios sentimentos, buscar a realização de seus projetos, compartilhando e trocando com os demais, pois assim, a vida se enche de significado.
Solidão é quando você se perde de si mesmo  e procura em vão pela alma, pelo próprio eu.  É a insatisfação com a vida e consigo mesmo.  A solidão nasce da insegurança e da necessidade de sentir-se amado, porque ignora que o grande truque, é AMAR !
O antídoto para a solidão, é a ocupação com o amor ao próximo.  Quem se achar em sofrimento, procure ser útil;  quem vive gastando o tempo para reclamar de má sorte, experimente aplicar as horas tristes no outro. Para esse entendimento tem-se um grande catalisador, um agente eficaz contra a solidão: A Espiritualidade.  
De nenhuma outra forma, por mais prazer que ofereça, pode-se combater a solidão, se não pela Espiritualidade, é nela que enquanto serve, se cura; enquanto oferece, recebe; ao sorrir, se alegra; quando ajuda, se reergue.   A maior solidão é a do Ser que não ama, é a do Ser que se ausenta, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
Talvez não haja no Universo sentimento mais profundo do que este: a solidão interior, a solidão da alma, a constatação fria e inegável de que, não importa o quanto se esteja cercado de coisas e pessoas, ou o quanto outras criaturas tenham contribuído com a sua caminhada, em sua consciência estará sempre só, consigo mesmo.
É uma sensação de desconexão, é a separação entre você e Deus.  Portanto, quando estiver sentido solidão, eleve seu pensamento a Deus. Não aceite a solidão pacificamente, ela é inimiga do lado bom da vida, na verdade, ela é o lado negro.
Solitude é o estado de privacidade de uma pessoa, não significando, propriamente, estado de solidão.  Pode representar o isolamento e a reclusão, voluntários ou impostos, porém não diretamente associados a sofrimento.  É um estado dinâmico, interativo entre eu e eu mesmo. 
Lá cabe o outro? Sim, se o outro respeita e acrescenta.  Lá não há tristeza, sentimento de vazio, desconsolo, ou sensação da falta do outro associados à palavra solidão.  Quando, voluntariamente, você decide visitar a solidão, ela se transforma em solitude. 
Solitude é estar só, mas não solitário. É estar só, mas com plena capacidade de estar em comunhão consigo mesmo e com Deus.  Dando sentido à existência, reconhecendo que é preciso buscar a presença que nunca se faz ausente, a presença de Deus.  É sentir Deus dentro de si.
Enfim, Solitude é o eu com eu na sua plenitude e totalidade, na alegria infinita que podemos compartilhar com o outro.  É se preencher de tal forma, que o outro consegue ver essa luz em você.
Estar em Solitude, é se preencher a cada dia, é prestar atenção no ar que você respira, no sol que te aquece, na chuva que fertiliza a terra, é olhar e contemplar a obra de Deus e aí contemplar-se a si mesmo.
A aceitação desse estado e o que ele representa, passa a ser a chave para libertação do sentimento de solidão.  Desta forma, encontra-se o caminho da tranqüilidade e da paz para viver a vida de uma forma mais plena.
O Ser Humano foi criado para ter um relacionamento com Deus, e sem este relacionamento, sempre se sentirá incompleto, como se algo estivesse faltando.
Você está pronto para experimentar o amor que Deus pode lhe dar ?
Olhe para o céu e dê o primeiro passo em direção à Olódùmarè (Deus).
Se preencha do Amor Universal de Deus e troque a Solidão pela Solitude!

 


Trabalho de pesquisa por 


- filósofo alemão Martin Heidegger
- Osho
- Allan Cardek
- Elisabeth Salgado
- Octávio Caúmo Serrano
- Psicoterapeuta Maísa Intelisano

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domingo, 24 de julho de 2016

SOCIEDADE ÒGBÓNI
A sociedade Ògbóni se dedica a praticar um dos cultos mais antigos, baseado na preservação  de Onilè (Terra).  Para os Yorubá a terra é sagrada porque foi a primeira coisa que Olódùmarè criou, por isso os Ògbóni ensinam nesse culto como tratar a Terra (Onilé), e a melhor maneira de melhorar a sua produção, respeitando o seu poder.
Simbolizando a terra há um buraco com aproximadamente 15 cm de diâmetro , no canto dos templos de Ogbóni , que dizem não ter fundo.  Durante as oferendas anuais, quantidades de oferendas ali são depositadas e desaparecem imediatamente.
A Sociedade Secreta Ògbóni é encontrada em terras Yorubá, e sustentada pela tradição de ter surgido nos primórdios de Ilé Ifè. 
Outra atividade dessa sociedade é a de detectar as ofensas feitas aos ìmòle , para logo penalizar rigorosamente  os culpados. 
Na cultura Yorubá, o caráter do homem é de importância suprema.  O bem-estar do homem aqui na terra depende de seu caráter. 
Moralidade é resumida pela palavra Iwa que pode ser traduzida na palavra "caráter".  É dado ênfase ao fato de que caráter bom deve ser a característica dominante da vida de uma pessoa.  Quando um Yorubá fala de alguém, "Ele fala da forma de agir da pessoa".
Por esse motivo, o primordial para a Sociedade Secreta Ògbóni, é o Caráter reto.

De acordo com o odú Ogbè-Ògúndá, Òrúnmìlá buscou os meios de sucesso na vida e lhe foi dito que a única forma de conseguir, era se casando com Iwa.  Ele se casou com Iwa e ficou muito próspero. Conseqüentemente todos tem buscado, desde então, Iwa para o sucesso. 

Segundo um itan do Odù Irosun-Iwori, num antigo período da história da humanidade, esta vivia em total anarquia, promovendo sucessivos incidentes de roubos, assassinatos e violações de toda ordem de abuso aos códigos éticos ditados pelos ancestrais.  Alguns habitantes pediram a interferência de Òrúnmìlá, para que colocasse um paradeiro naquela situação alarmante. Òrúnmìlá ordenou que se realizassem sacrifícios, e aqueles que cumpriram as instruções de Ifá prosperaram em segurança.  Depois disso, Òrúnmìlá retirou-se aos céus, entregando a Edan a responsabilidade sobre a Terra.  Edan firmou um pacto e, aqueles que juraram mantê-lo, poderiam viver em paz, harmonia, justiça e prosperidade.
" Edan  máà  jékí  ohun  búrurú kankan dé òdòmi"
"Edan não permita que coisas ruins se aproximem de mim".
Após longo tempo de permanência na Terra, Edan retornou aos céus, delegando a um grupo de pessoas responsáveis, a tarefa de supervisionar e fazer cumprir as leis estabelecidas. Este grupo se uniu em fraternidade, tornando-se a conhecida Sociedade Secreta Ògbóni.
Ainda hoje, Ògbóni mantém ritual iniciativo baseado num pacto que estabelece e faz cumprir o seu elevado código ético, zelando pelo bom caráter, justiça, verdade, lealdade e proteção.
Com o objetivo de promover a harmonia com a natureza, Ògbóni venera Onilé, simbolizada pelo òrìşá Edan.  Daí resulta que todo aquele que transgredir o pacto estabelecido pela Lei de Ògbóni, deverá, incondicionalmente, prestar contas à Edan, a própria Terra.
Como a justiça de Ògbóni é firmada com a própria Terra, Onilé detém a prioridade em todos os ritos.
Graças a seu poder espiritual, os Ògbóni podem alcançar posições em nível sociais e políticos.  O chefe do culto de Ògbóni é um iniciado que atinge o grau de Oluwo (senhor do sagrado/segredo) e é portador do shaki, uma estola que o distingue como detentor de honra e respeito.
Há um pequeno grupo de mulheres que fazem parte da Sociedade, e recebem o cargo de Erelú, elas representam os interesses das mulheres da cidade nas reuniões.
Pode-se dizer, em síntese, que a sociedade Ògbóni cultua o "espírito da Terra" (Onilé), para assegurar a sobrevivência humana, a paz, a felicidade, a estabilidade social da comunidade, a prosperidade e a longevidade.
Segundo a tradição, "a Terra existiu antes das Divindades.  A Terra é a mãe a quem os mortos retornam.  A Terra e os ancestrais, são as fontes da lei moral".
A sociedade Ògbóni, é uma instituição com funções religiosas, judiciais e políticas.  Ela é uma espécie de assembléia de anciões da cidade, unidos ritualmente, que regem um importante culto estruturado a partir da cosmogonia dos Yorubá. 
Onilé, é tida como a mais poderosa de todos os Orisá, e mãe de todas as deidades Yorubanas.  E os Edan é o elo que une a comunidade a Onilé.



Trabalho de pesquisa:

- Vários autores:
    . Willian Bascon
    . Wande Abimbola
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