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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019


Nada acontece por acaso

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Nada acontece por acaso ! 
Nossos pensamentos e crenças criam a nossa realidade.  Nossos pensamentos são energias e essa energia atrai pessoas, acontecimentos e oportunidades que combinam com essa energia e que ressoam com ela.  Todo pensamento é uma oração.  Tudo aquilo que acreditamos, tudo o que desejamos, tememos ou esperamos, vamos atrair para nós.   Cada qual é 100% responsável pela própria vida e pelas próprias escolhas.

Assumir plena responsabilidade pela nossa vida não é uma opção fácil, mas é um passo essencial para o nosso crescimento espiritual.  Cada vez que culpamos alguém  ou alguma coisa pelo modo como nos sentimos, ou pelo que aconteceu, estamos desperdiçando o nosso poder.

Qual o grau de responsabilidade que você assume na sua vida ?
Você, alguma vez, já sentiu pena de si mesmo ?
Observe para onde costuma desperdiçar sua energia e assuma plena responsabilidade pela sua vida, pelas suas escolhas, certas ou erradas.

O Eu consciente, ou Ego,  é o que nós normalmente definimos como EU.  É o que nos faz pensar, planejar, avaliar, organizar, estabelecer metas e tomar decisões.  Sem ele, seríamos inteiramente psicóticos e incapazes de agir.

Felizmente, não há escolhas corretas ou incorretas, simplesmente, existem escolhas diferentes, com diferentes lições e oportunidades.
Toda vez que pedimos ajuda ao nosso Eu Superior, estamos nos sintonizando com o espírito, consequentemente, com o alto.
Todo pensamento que tivermos acerca de nós mesmos, ou a cerca de qualquer pessoa, causa um impacto imediato sobre nós.  Pensamentos negativos provocam a perda da força, pensamentos positivos aumentam a força.

O coração simboliza o lugar de encontro entre o Inconsciente e o Consciente, e ao redor dele e do plexo solar há um sentimento de amor, de desejo, de entusiasmo, de excitação, de energia e de força.  Por isso precisamos alimentar esses sentimentos dentro de nós, para estarmos em sintonia com o alto e com o espírito.
A palavra entusiasmo vem de "en theos", significando "o Deus interior". 

Todos nós temos uma criança interior.  Essa criança anseia por amor e aceitação.  Ela expressa todos os nossos medos e inadequações, nossa vergonha e culpa, a necessidade de aprovação, o respeito pela autoridade e os sentimentos de desamparo, bem como nossa espontaneidade, nosso senso de admiração e nossa vontade de viver.
Como uma criança, preferimos a segurança e resistimos a qualquer tipo de mudança.  É preciso muito treinamento, antes de abandonar uma velha crença ou padrão de comportamento.  A tendência humana é sempre resistir à mudança em primeiro lugar.
Podemos curar o passado, tal como podemos programar o futuro, dando-lhe vida através da nossa imaginação.
A amargura, culpa e ressentimento sempre nos amarram ao passado, o que significa que recriaremos uma situação semelhante no futuro.   É preciso viver com alegria, pois esse sentimento é um aspecto essencial para nos honrarmos.  À medida que criamos mais alegria em nossa vida, começaremos a nos sentir dignos e valiosos.  Os medos e dúvidas diminuirão, as feridas da infância começarão a sarar.
As emoções só se transformam em monstros quando são reprimidas.  Por isso precisamos enfrentar os medos e os monstros, e fazê-los nossos aliados.

Todos precisamos ter sonhos que nos inspirem a alcançar as estrelas, a ultrapassar o nosso medo, a explorar o nosso potencial, a sermos mais do que já somos. 

Qualquer desejo que venha do coração é uma mensagem do nosso Eu superior, que nos levará para onde precisamos ir.
Ouça o seu coração e seja específico quanto ao que deseja.  Nossos desejos devem estar concentrados no nosso coração e não na necessidade de sobrevivência.   É importante ter sonhos além do sonho que você está focalizando.

"O amor é como o sol quente a brilhar sobre a neve; ele derrete e desfaz quaisquer barreiras, qualquer tipo de sofrimento". 



Trabalho por :  

Obàaláse Oluwo Willer Almeida 
Erelú Iyá Òsún Fatima Gilvaz


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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019


AS PENAS SAGRADAS

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Ìkódíde, Agbè, Àlùkò e Lékeléke são as quatros penas sagradas do culto Yorubá, somente sendo utilizadas dentro da ritualística e nunca como um simples adorno. São elementos primordiais e indispensáveis dentro dos ritos Iniciáticos.  Elas são insubstituíveis dentro de qualquer ritual pertencentes ao Culto Yorubá.

São usadas principalmente no que diz respeito ao Culto a Iyami Osorongá, onde representam os pássaros das Senhoras da noite.


ÌKÓDÍDE

Pena vermelha, extraída da cauda de um tipo de papagaio africano da espécie Psittacus erithacus conhecido popularmente por papagaio-cinzento, papagaio-do-Gabão ou papagaio-do-congo.  Entre o povo Yorubá é denominado de Odíde ou Odíderé.

Tornou-se Rei entre todas as aves, símbolo da fecundação, da menstruação, da gestação, representa o nascimento e o símbolo do poder feminino.  Tem grande importância e lugar de destaque nos rituais ao Orisá Osún, que representa o poder feminino e o nascimento da humanidade.
Representação da realeza, honra e status, está acima da simbologia do Adé (coroa).

O Ìkódíde é o único àse de cor que Obatalá usa em sua coroa, em reverência ao grande poder feminino, em homenagem a Osún.

Fixado a frente da cabeça, representa o processo iniciático e confirma os ritos de iniciação e/ou de passagem.
Dentro dos rituais, quem estiver com a Pena de Ìkódíde na cabeça, não poderá transportar nenhum tipo de oferenda ou ebó em seu Orí (cabeça).


AGBÈ

Pena azul extraída da cauda da ave africana Turaco da família dos Musophagidae Touraco porphyreolophus.  Descritos nos mitos, como o pássaro que carregava a boa sorte e a riqueza para Olokun (Divindade dos Oceanos). Para que possa agir, tem que ser utilizada em contrapartida com o Àlùkò.
ÀLÙKÒ

Pena de cor púrpura (entre escarlate e violeta) extraída das asas da ave africana Turaco da família dos Musophagidae Touraco ruspolii. Descritos nos mitos, como o pássaro que carregava a boa sorte e a riqueza para Olosa (Divindade das Águas Doces).  Da mesma forma que sua contrapartida, somente age em companhia do Agbè;



LÉKELÉKE

Pena de cor branca, extraída da ave Bubulcus ibis conhecida popularmente por garça-vaqueira ou garça-boieira, nativa da África e do Sul da Europa, que invadiu a América do Norte no início do Século XX e atingiu o Brasil na década de 1960.  Descritos nos mitos como o pássaro que carregava a boa sorte e a riqueza para Orisá Nla e toda a sua corte.  Símbolo por excelência de todos os Orisá Funfun.






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Obàaláse Oluwo Willer Almeida 
Erelú Iyá Òsún Fatima Gilvaz


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