AGRESSIVIDADE
Um comportamento agressivo pode ser normal e uma
forma de força e determinação. Ele é necessário
para auto conservação,
porque possibilita se posicionar nas situações e construir de forma firme.
A agressividade é um comportamento emocional que faz
parte da afetividade de todas as pessoas.
Nas sociedades ocidentais, bastante competitivas, a agressividade
costuma ser aceita e estimulada quando esta vale como sinônimo de iniciativa,
ambição, decisão ou coragem.
Mas também pode ser um indicador de transtorno quando
os sentimentos se tornam excessivos, que a tudo consomem e interferem na vida
diária.
Esse comportamento está relacionado a defesa dos
direitos pessoais e expressão dos pensamentos, sentimento e opiniões de uma
maneira inapropriada e não positiva que transgride os direitos das outras
pessoas.
As
pessoas que são agressivas constantemente se sentem irritados, impacientes, críticos,
ansiosos ou deprimidos.
Na infância, a agressividade é uma forma encontrada
pelas crianças de chamar a atenção para
si. É uma espécie de reação que adquirem
quando estão à frente de algum acontecimento que faz com que se sintam frágeis
e inseguras.
Na fase adulta, a agressividade, se manifesta ainda
como reação a fatos que aparentemente induzem o indivíduo à disputa e a
sentimentos. A agressão pode ser um
sintoma de medo.
De todas as tendências humanas, a agressividade, em
especial, é escondida, disfarçada, desviada, atribuída a agentes externos, e
quando se manifesta é preciso identificar suas origens, mesmo que seja difícil
ou doído. O maior problema da agressividade,
é que na maioria das vezes ela provoca uma reação de violência.
Definindo dentro de um parâmetro psicológico, a
pessoa agressiva é aquela que reage a todo acontecimento, como se fosse uma
competição ou disputa. Ela se sente sempre
ameaçada de alguma forma. A disputa
passa a reinar na alma da pessoa, e a
critica se torna devastadora.
As pessoas agressivas na maioria das vezes são
rotuladas e afastadas do meio em que vivem, pelo comportamento que apresentam,
porém é importante conhecer primeiramente as verdadeiras causas. A pessoa, quando agressiva, reage precipitadamente a qualquer tipo de
acontecimento. Essa agressividade
desequilibrada, fora das situações de perigo é uma reação ao sentimento
interior de frustração, de carência, de incapacidade de amar, que desencadeia
comportamentos destrutivos, diante da privação ou impossibilidade de satisfazer
suas necessidades naturais e atingir suas motivações.
A agressividade desequilibrada, gera um ambiente
doentio. Gera medo, tensão, estresse, tristezas, ressentimentos, mágoas,
culpas, inseguranças… Tudo isso é resultado de uma agressividade negativa,
geralmente utilizada como instrumento de expressão de sentimentos de incapacidade
de lidar com as situações apresentadas na vida.
Não
é fácil lidar com pessoas que têm esse comportamento, principalmente se
convivemos com elas diariamente. É doloroso e desgastante viver tentando
descobrir o porquê de determinadas condutas, questionando quem são os culpados
por atitudes que invariavelmente geram mal-estar ou brigas.
O
normal que aconteça, nesses casos, é o afastamento de quem torna o ambiente
tóxico. Com isso, acontece, sempre, que
as pessoas agressivas se vêem sozinhas, isoladas e ignoradas. É nessa hora que se vitimizam e apresentam um
comportamento deprimido e de culpa.
A
pessoa agressiva, geralmente não percebe quando chegou ao limite. Por isso é preciso traze-la à razão, de forma
calma e firme, e fazendo-a enxergar como esse comportamento agressivo incomoda
e afasta. Essas pessoas geralmente negam que estão com raiva ou se sentindo frustradas. Elas preferem
atribuir a culpa do comportamento agressivo a fatores externos. É muito doído se perceber frágil.
Alguma vez o chamaram de
agressivo?
Já sentiu que foi
agressivo sem justificativas ?
Já reagiu a uma
situação com a raiva acumulada de muitas outras?
Pode ser difícil
admitir que foi agressivo, uma vez que nem sempre a vontade ou a intenção era
essa; como se a agressividade surgisse
de um lugar desconhecido, de surpresa e sem controle.
Normalmente só tem
necessidade de ser agressivo quem se sente ameaçado e diminuído pelo outro. Por
isso, normalmente, um comportamento agressivo advém de problemas de
auto-estima, insegurança ou até de abandono. O agressivo vê o mundo como perigoso, onde as
relações sociais não são estáveis e a qualquer momento pode ter que se defender
para sobreviver. Depois que recorre ao
comportamento agressivo, as conseqüências são o isolamento e a perda de
respeito.
A pessoa que desenvolve
amor próprio torna-se mais segura, confiante e não permite que estímulos
externos influencie a sua forma de pensar e seu comportamento. A busca pelo equilíbrio é a forma mais assertiva
de aprender a ficar bem consigo mesmo e conviver com o outro, devemos entender
e separar o que nos afeta e buscar formas de resolver o que nos incomoda.
Sair atirando flechas de agressividade em todas as
direções fará com que afaste familiares, amigos, parceiros de trabalho,
namorados, companheiros, que não agüentarão esse tipo de comportamento.
A grande questão é que ser livre não é sair vomitando
opiniões e jogando no outro as próprias frustrações. Esse comportamento de agressividade exagerada
só provoca constrangimento e isolamento social.
Destruir objetos,
agredir pessoas quando confrontado, xingar, brigar, são
ataques de agressividade e que na maioria das vezes vem seguidas de arrependimento.
Ter
consciência do problema é o primeiro passo para a mudança do comportamento. Também ajuda falar sobre os seus sentimentos,
se questionar por que age dessa maneira, procurar ser honesto e não interpretar
as atitudes alheias como ataques pessoais.
Um
passo assertivo, seria perceber, por si mesmo, que esse comportamento agressivo
é nocivo e está causando prejuízos e perdas, e é preciso identificar que suas
explosões precisam ser observadas e tratadas.
Trabalho por :
Obàaláse Oluwo Willer Almeida
Erelú Iyá Òsún Fatima Gilvaz
Pesquisa :
Abadi, S. (1998). O desenvolvimento da agressão.
Junia de Vilhena - Maria Vitória
Maia
Augusto Cury
Leite, Sergio Antonio da Silva (1987). Agressividade.
Marisa de Abreu
Alves - Psicóloga
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