ÒGÚN
Ògún alákáyé -
Senhor do Universo !
Orisá
conquistador de terras, Ògún fez-se respeitar em toda a África, pelo seu
caráter forte e marcante. Foram muitos
os reinos que se curvaram diante do poder de Ògún.
Em todos os cantos da
África, Ògún é conhecido, pois soube conquistar cada espaço daquele continente
com a sua bravura. Lutou em muitas batalhas, e também saciou a fome de muita
gente, por isso antes de ser temido Ògún é respeitado e amado.
Entre os muitas
cidades conquistadas por Ògún, está a cidade de Iré, da qual se tornou senhor
após liberta-la da tirania do rei e substituí-lo pelo seu próprio filho, regressando
glorioso com o título de Oní Ìré - Rei de Ìré.
Ògún é o temível guerreiro,
violento e implacável. Não é por acaso, que
nas rezas dedicadas a Ògún o respeito fica tão evidente e a piedade é um pedido
constante.
Deus do ferro e da tecnologia;
protetor do ferreiros, agricultores, caçadores, metalúrgicos, enfim todos os
profissionais que de alguma forma lidam com o ferro.
Ògún é a força
incontrolável e dominadora do movimento.
É o poder do sangue que corre nas veias.
É o Òrìsá da manutenção da vida.
Ògún é decisão,
convicção, certeza. Ele é a energia da
vida em sua plenitude.
É uma energia da
natureza temida e respeitada, que se faz presente nos momentos que precisamos
ser fortes e causar impacto.
Senhor dos metais, ele
forjava suas próprias ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura
ou para guerra. Na África, seu culto
existe em Ondó, Osogbo, Ile Ifé, Ekiti, Oyó, entre outros do Panteão
Yorubá.
Ògún lutava sem cessar contra os reinos vizinhos e como
resultado, trazia sempre um rico espólio de suas expedições, além de inúmeros escravos.
Òrìsá
do ferro e da guerra, cujas lendas a seu
respeito falam de um terrível guerreiro, sempre envolvido em batalhas para
aumentar seus domínios; justiceiro impetuoso, e que coloca acima de tudo o conceito
de honra.
Os lugares consagrados a Ògún são, geralmente, ao ar livre. Para Ògún,
a retidão, a verdade e a justiça são importantes, mas sua principal ocupação
não é determinar o que é certo ou errado, e sim apenas fazer prevalecer aquilo
que julga certo, portando Ògún faz
justiça com as próprias mãos.
Ògún aparece imediatamente em socorro daquele que o
invocou. Porém, não pode ser invocado em
vão, porque se não encontrar inimigos, é sobre o imprudente que lançara sua
ira.
Ògún
é também representado por folhas de dendezeiro desfiadas, chamadas Màrìwò. Elas servem de vestimentas para o Deus da
Guerra.
Como
fala em uma de suas rezas:
"...Aquele
que se veste de Màrìwò.
Que
tem água em casa, mas se lava com sangue"...
O culto de Ògún é bastante difundido em territórios Yorubá, e é um dos Òrìsá mais respeitados e temidos.
Ògún é um caçador de grande
fama. De acordo com as lendas, no começo
do mundo os Òrìsà tentaram atravessar uma selva sem sucesso. Por fim, foi Ògún que conseguiu abrir o caminho
com seu facão.
A Divindade do ferro, o Senhor da Guerra e dono do trabalho,
porque possui todas as ferramentas oriundas do ferro. Ògún também é dono das
estradas de ferro e dos caminhos. Ele é
o próprio progresso !
Trabalho de pesquisa
Adaptado por Erelú Iyá Òsún Funké, Iyanifá Fun Mi Lolá (Fatima Gilvaz)
Vários autores:
F. Fatunmbi
Pierre
Verger
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