OYA
Seu nome é composto pela contração de duas palavras:
O + ya = ela rasgou.
Saudação : Eèpàà héé Oya!
Duas espadas, um par de chifres de búfalo e ìrùkére (um
rabo de cavalo, encravados em um cabo de cobre). São os elementos que
representam a imagem da deusa guerreira e sua essência selvagem.
Um ìtàn (mito) conta que, um Rei dos Nupe consultou Ifá para saber como
prevenir-se contra invasões dos inimigos.
Foi recomendado ao Rei que desse um pano preto a uma virgem, para que
ela o rasgasse. Entre as virgens, o Rei
escolheu sua filha. Na frente de todos a
jovem rasgou o tecido negro; - O ya = Ela rasgou! Jogou as duas partes do pano no chão, que transformaram-se
em um rio negro, circundando o reino, formando uma ilha, e assim o protegendo. A ilha de Jebba está no rio Níger. Fala-se que esta ilha é o local para se
retornar para a morte, onde as almas descansam. O rio Niger, um dos principais locais de culto
para Oya, possui nove afluentes.
Oya é a divindade, òrìsà do rio Niger e tem a
água como elemento, além de estar ligada aos animais selvagens, aos espíritos,
e ao furacão, e ser membro da Egbé Gèlèdè.
Ela recebe o Título de "Ìyá més ò n Òrun"(Mãe
dos Nove Céus).
Oya é a deusa do ar, do vento, da tempestade, e dos
mortos (Éégúns). É costume saudar Oya
com a frase :
"Oya aláagbára inú afééfé "!
Oya a poderosa que vive nos ventos.
Impetuosa, guerreira e de forte personalidade, é também rainha dos
espíritos, sendo reverenciada no culto de Egúngún. Oya está muito ligada ao culto de Egúngún,
pois é ela quem encaminha os espíritos dos mortos para o Òrun, através
do ritual do Àsèsè. Oya
Gbálè (Oya que varre), é o título que Yansã recebe dentro da sociedade
de egúngún.
Oya é uma grande bruxa e a
guardiã dos portões da morte. Oya tem fortes ligações com os antepassados. Ela deve
estar envolvida em qualquer cerimônia ancestral. Sendo uma bruxa, ela fica confortável com
todos os assuntos ocultos.
Oya, no combate ao mal é a verdadeira fúria de um
vendaval, ela livrará qualquer pessoa que se coloque sob a sua proteção, desde
que essa pessoa esteja correta. Oya é a mulher do furacão, a deusa a quem se dedica o rio Niger,
chamado de Odo Oya, o
rio de Oya.
Oya, é uma poderosa e habilidosa caçadora que gosta de caçar os mais
selvagens animais da mata: leopardos, antílopes e elefantes...
Como o guerreiro feminino do panteão
de Yorubá, ela representa o poder feminino.
Ela é forte, corajosa e independente e sempre está disposta a correr
riscos. Quando está enfurecida, ela pode
criar tornados e furacões, mas estes também acontecerão quando ela está pronta
para fazer mudanças.
Oya é uma guerreira feroz e a portadora da mudança. Ela
é uma mulher determinada, disciplinada e poderosa. Controla os ventos, ela é o próprio
tornado. Oya é o Òrìsá
das tempestades, ela é muito temida,
devido a seus poderes, quando ela pode, cria tempestades tão poderosas, que
podem destruir uma cidade. A destruição
que ela faz, trás mudanças. Sempre que
há uma tempestade que trás destruição, a mudança é necessária para
reconstruir. Novas casas, novos
negócios, nova vida. Isso é Oya !
Quando você está passando por
mudanças, saiba que Oya está por perto. Ela é uma mulher de negócios e
astuta. Na cultura Yorubá, ela é
conhecida como uma grande comerciante do mercado comunitário. Ela também é dona
do mercado, onde vende seus produtos.
Como Oya é uma mãe
rigorosa, mas compassiva; ela irá guiar seus filhos, mas não fazer o trabalho por
eles. Ela vai lhe dar um pouco de
tempo para chorar e lamentar-se sobre os seus problemas, então ela espera você
se recompor e irá embora. Ela odeia
mentiras e enganos. Ela, com certeza,
punirá aqueles que não sejam corretos. Ela pode rasgar um inimigo em
pedaços.
Trabalho de pesquisa por
Erelú Iyá Òsún Funké, Iyanifá Fun Mi Lolá (Fatima Gilvaz)
- Vários sites sobre o assunto:
Wagner K.S. Ti Ològún
- Autores:
Pierre Verger
Reginaldo Prandi
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